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18/01/2022 às 10h41

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Alta de 700% dos casos não impacta internações na cidade mais vacinada de SP
Líder estadual de cobertura com a dose de reforço, município registrou quase 2 mil novos casos na semana passada, contra 238 da primeira semana do ano; aumento não impactou internações por causa da excelente taxa de vacinação, diz prefeitura.
 Alta de 700% dos casos não impacta internações na cidade mais vacinada de SP
Estudo da efetividade da AstraZeneca realizou vacinações em massa e, até agora, mais de 90% da população de Botucatu está com esquema vacinal completo — Foto: Gabriela Prado/TV TEM

A Prefeitura de Botucatu (SP) destacou que a alta taxa de vacinação contra Covid-19 da cidade vem evitando impactos nas internações, mesmo diante de um forte avanço no número de casos da doença, que cresceram mais de 700% na semana passada.


O município do centro-oeste paulista ostenta a posição de líder absoluto no estado em cobertura da dose de reforço da vacina contra o coronavírus, segundo a Secretaria de Saúde.


Na semana passada, foram confirmados em Botucatu 1.919 casos positivos da doença, o maior número de contaminações desde o inicio da pandemia. Desse total, 1.608 pessoas estão em isolamento domiciliar.


Em comparação com a primeira semana do ano, quando foram relatados 238 casos, houve um aumento de 707%, segundo a Secretaria de Saúde do município.


O avanço de casos chama a atenção porque a cidade passou por uma vacinação em massa após ter sediado estudo clínico para avaliar a eficácia da vacina AstraZeneca e, por isso, é a líder estadual em cobertura com a dose de reforço, também aplicada em massa.


Segundo dados do Vacinômetro do governo de SP, até agora, 67,3% dos moradores de Botucatu já receberam a dose de reforço. Os números das demais aplicações também revelam uma excelente taxa de cobertura: são 94,3% dos botucatuenses que foram vacinados com a primeira dose e 90,9% dos moradores com o esquema vacinal completo (2ª dose ou vacina de dose única).


Apesar do expressivo aumento no registro de casos, o secretário municipal de Saúde, André Spadaro, destaca que a alta taxa de vacinação tem impedido que essa alta provoque impactos nas internações. Até esta segunda-feira (17), havia apenas três pacientes internados em enfermaria, com quadros leves.


“Por isso que a gente segue reforçando as medidas básicas de proteção, como uso de máscara, limpeza das mãos, isolamento, mas nosso enfoque de enfrentamento a essa onda são o aumento da testagem e, lógico, a vacinação”, explica Spadaro.


Segundo ele, Botucatu tem aplicado cerca de 1,5 mil testes rápidos por dia e vem incentivando que as pessoas que ainda não se vacinaram procurem os postos de saúde.


Segundo balanço da prefeitura, cerca de 16,8 mil botucatuenses que já poderiam receber a dose de reforço são considerados faltosos.


“A gente acompanha a pandemia nos Estados Unidos e Europa e o que acontece em Botucatu segue a tendência mundial, ou seja, a vacinação não está sendo capaz de segurar a alta taxa de transmissão da ômicron, mas onde se vacinou bem, como aqui, não houve impacto em casos graves, internações e mortes. Esses faltosos precisam se vacinar”, apela o secretário.


No último sábado (15), a prefeitura fez mais um mutirão de vacinação no sistema drive thru e pouco mais de 500 doses foram aplicadas, número considerado abaixo do esperado.


Crianças


A Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu iniciou nesta segunda-feira (17) a aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos que possuem algum tipo de comorbidade ou deficiência permanente, e também crianças indígenas e quilombolas com a mesma idade.


Para a imunização, os pais ou responsáveis devem levar as crianças até o Espaço Saúde, localizado na Avenida Santana, 323, Centro, (ao lado do Samu), das 8h às 16h30.


No ato da vacina a criança precisa estar acompanhada dos pais ou responsáveis, ou apresentar Termo de Assentimento disponível no site da prefeitura, preenchido e assinado. Além disso, os pais devem levar o CPF da criança e o RG.


As crianças portadoras de comorbidades e deficiências precisarão também apresentar comprovantes clínicos, como receitas, indicação médica, comprovante do BPC (Benefício de Prestação Continuada), entre outros.


A vacinação das crianças ocorrerá no estado de São Paulo com a utilização da vacina da Pfizer específica para esse público.

FONTE: G1

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