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17/03/2022 às 15h46 - atualizada em 17/03/2022 às 16h09

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Biota realiza monitoramento de tartarugas via satélite pela primeira vez em AL
Duas tartarugas-verdes, espécie ameaçada de extinção, foram marcadas com transmissores e devolvidos ao mar na Praia do Patacho, em Porto de Pedras.
Biota realiza monitoramento de tartarugas via satélite pela primeira vez em AL
Uma das tartarugas aproximadamente 80 centímetros e havia sido capturada no dia anterior com a ajuda de pescadores locais. FOTO: Biota

O Instituto Biota de Conservação iniciou nesta quinta-feira (17), pela primeira vez, o monitoramento via satélite de duas tartarugas marinhas. Os animais foram marcados com transmissores e devolvidos ao mar na Praia do Patacho, em Porto de Pedras, litoral norte de Alagoas. 


Os animais são tartarugas-verdes, que estão ameaçadas de extinção. Uma delas tinha aproximadamente 80 centímetros e havia sido capturada no dia anterior com a ajuda de pescadores locais.


O coordenador do projeto, professor Robson Santos, o objetivo é entender a importância da costa dos corais para as tartarugas marinhas. Ele também disse que outras etapas foram realizadas, como a identificação de ameaças e a identificação dos locais de nascimento das tartarugas, além da alimentação. 


"Os transmissores que foram colocados nas tartarugas vão emitir sinais para um satélite e nós vamos receber a localização delas, como um GPS. Isso é importante porque a gente ainda entende pouco sobre esse animal. Com essas informações, a gente vai ser capaz de traçar planos de marcas de conservação mais adequados e alinhados com a biologia do bicho", esclareceu.


A atividade faz parte do projeto "A importância da Área de Proteção Ambienta Costa dos Corais (APACC) para a conservação das tartarugas marinhas", fruto da parceria entre o Insituto Biota e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com o financiamento da Fundação Grupo Boticário.


Bruno Steffanis, presidente do insituto, revelou que o monitoramento de locais de desovas das tartarugas é um procedimento muito realizado, mas projetos mais amplos como o que está sendo realizado nesta quinta é pioneiro em Alagoas.


Steffanis ainda afirmou que serão colocados mais dois transmissores e que a intenção é replicar essa metodologia dentro da unidade de conservação em todo o estado.

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