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16/06/2022 às 11h49

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Líderes europeus fazem visita inédita à Ucrânia
Maiores economias da UE dizem ter ido dar 'mensagem de unidade europeia aos ucranianos', mas, presidente Zelenskiy teme ser pressionado a aceitar acordo
Líderes europeus fazem visita inédita à Ucrânia
O chanceler alemão, Olaf Scholz; o presidente da França, Emmanuel Macron, o da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy; o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, e o presidente romeno, Klaus Iohannis. Em visita a um subúrbio de Kiev, chanceler Scholz, critica “cru

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, que representam as três maiores economias da UE, chegaram nesta quinta-feira (16) à Ucrânia.


Segundo Macron, o trio viajou ao país para transmitir "uma mensagem de unidade europeia aos ucranianos" em meio à guerra de agressão da Rússia contra o país do leste europeu.


O alemão Olaf Scholz, por sua vez, afirmou, pouco antes da sua chegada a Kiev, que o objetivo da viagem é garantir a solidariedade e a continuidade do apoio à Ucrânia.


"Não só queremos demonstrar solidariedade, como garantir também que a ajuda que estamos organizando - financeira, humanitária, mas também de armamento - continuará. E que continuaremos com ela quanto tempo for necessário para a luta pela independência da Ucrânia", disse Scholz.


No entanto, membros do governo ucraniano expressaram publicamente o temor de que os três líderes possam usar a visita para pressionar o governo ucraniano a aceitar um acordo de paz que seja favorável ao regime do presidente russo Vladimir Putin, como forma de colocar um ponto final no conflito. A Alemanha e a França mantêm relações tumultuadas com Kiev e membros do governo ucraniano regularmente criticam o que chamam de "hesitação" desses dois países em apoiar a Ucrânia com mais armas.


Recentemente, Macron afirmou que era vital que o Ocidente não "humilhasse" Putin. Atualmente, a Rússia ocupa 20% do território da Ucrânia. Macron e Scholz também foram recentemente criticados pela Polônia, país aliado da Ucrânia, por causa dos contatos frequentes que os líderes da Alemanha e França mantêm com Putin.

FONTE: Deutsche Welle

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