Anderson do Molejo | @ Reprodução

Com a repercussão do falecimento de Anderson Leonardo, vocalista do Molejo, nesta sexta-feira (26/4), muitas pessoas questionaram sobre o que é câncer inguinal, causa da morte do cantor.

O artista foi diagnosticado com a doença há um ano e meio. Ele chegou a ser curado meses depois, mas o câncer voltou neste ano. Desde então, ele passava por um tratamento e estava internado no Hospital Unimed, no Rio de Janeiro.

O câncer inguinal é uma condição que afeta os linfonodos localizados na virilha e pode ser causado por uma metástase (quando a doença se espalha para outras partes) de outros cânceres, como câncer de próstata, câncer de bexiga, câncer de testículo, câncer de útero, melanoma, entre outros.

Os linfonodos são parte do sistema linfático, desempenhando um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e no transporte de fluidos linfáticos pelo corpo. Quando células cancerígenas se desenvolvem nos linfonodos inguinais, ocorre o câncer inguinal.

Os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer inguinal incluem predisposição genética, história familiar de câncer, exposição a certos agentes cancerígenos, infecções virais, entre outros. Além disso, indivíduos com sistema imunológico comprometido também podem apresentar um risco aumentado de desenvolver a doença.

Os sintomas do câncer inguinal podem variar dependendo do tipo de câncer e do estágio, mas podem incluir inchaço ou nódulos na virilha, dor persistente na região inguinal, alterações na pele sobre os linfonodos afetados, perda de peso inexplicada, febre e fadiga.

O diagnóstico do câncer inguinal geralmente envolve exames físicos, exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e biópsia dos linfonodos afetados para análise laboratorial.

O tratamento do câncer inguinal pode incluir cirurgia para remover os linfonodos afetados, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo ou imunoterapia, dependendo do tipo de câncer, do estágio da doença e das características individuais do paciente.

FONTE: COM/AGÊNCIAS