03/05/2024 às 12h50
Polyana Lima
Maceió / AL
O policial militar da reserva Gedival Souza Silva, que está sendo julgado pela morte do motorista da Secretaria de Saúde de Maceió Fábio Jonatha da Silva, disse, em depoimento durante o júri que está sendo realizado nesta sexta-feira (3), no Fórum do Barro Duro, em Maceió, que atirou "para pegar na parte das pernas para ver se ele parava".
Segundo o réu, ele acreditava estar correndo risco de vida no momento em que o crime aconteceu. "No momento, estava juntando pessoas, como ali é no Centro da cidade. Imediatamente, com medo de represália, peguei o carro e saí", alegou o PM.
A discussão
Ainda durante o júri, o réu contou que após a discussão, a vítima teria voltado rapidamente para o carro. "Quando vi ele voltar para o carro, também corri para o meu. Eu vi ele agachado no carro. A posição dele era como se tivesse pegando algo com a mão direita. Eu pensei que ele ia pegar alguma arma, alguma coisa", contou.
Gedival afirmou que, "no momento de desespero, eu atirei para pegar na parte das pernas para ver se ele parava. Como estava agachado, não pegou na parte das pernas", disse o réu.
O caso
Consta no processo que o acusado e a vítima tiveram uma discussão de trânsito, e ambos desceram do veículo. Em seguida, Fábio foi em direção ao seu carro, procurando algo no piso. Neste momento, o PM correu para se armar e disparou duas vezes contra a vítima.
Gedival confessou o crime, afirmando que interpretou que Fábio iria fazer algo contra ele. Ainda durante o interrogatório, o acusado disse que estava arrependido e que não tinha intenção de matar a vítima.
FONTE: MP/AL
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