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19/04/2021 às 13h51

Acta

MACEIO / AL

Polícia diz ter provas suficientes para concluir inquérito
“A versão dela [Monique] era para proteger o companheiro"
Polícia diz ter provas suficientes para concluir inquérito

Em entrevista à CBN, o delegado-chefe do Departamento de Polícia da Capital, Antenor Lopes, explicou que a equipe decidirá até esta terça (20) se convocará a mãe do menino para depor antes de concluir o inquérito.



A Polícia Civil do RJ já tem provas suficientes para concluir o inquérito da morte do menino Henry Borel, independentemente de um novo depoimento da mãe do garoto, a professora Monique Medeiros.



 




Em entrevista nesta segunda-feira (19) à rádio CBN, o delegado-chefe do Departamento de Polícia da Capital, Antenor Lopes, afirmou que ainda não surgiram indícios de que Monique era agredida ou ameaçada pelo namorado, o vereador carioca Dr. Jairinho (sem partido). Ambos estão presos pela morte de Henry desde o dia 8 deste mês.




“A versão dela [Monique] era para proteger o companheiro, Jairinho, inclusive pedindo para a babá apagar as mensagens que indicavam as agressões ao menino no dia 12 de fevereiro”, disse Antenor.




Antenor disse que a polícia ainda não definiu se ouvirá Monique novamente antes da conclusão do inquérito — como pediram os novos advogados da professora.




“Essa decisão vai ser tomada até terça-feira (20) pelo delegado Henrique Damasceno [titular da 16ª DP], afirmou o chefe de Polícia.




“A defesa fez essa solicitação agora. Houve uma mudança de advogados e uma mudança de estratégia. Eles provavelmente estão vindo com a tese de que Monique vinha sendo intimidada. Até o presente momento, não encontramos nenhum indício que ela estivesse sendo ameaçada pelo companheiro”, emendou Antenor.




Antenor também disse que houve clara “manipulação” do depoimento da babá, Thayná Ferreira, ao contrário do que poderia ocorrer com Monique em um novo depoimento.




“Nos mandados de apreensão dos telefones celulares, encontramos mensagens angustiadas da babá que mostravam que o menino foi levado para o quarto no dia 12 de fevereiro. Estava havendo claramente uma manipulação para que a testemunha mentisse”, afirmou o delegado.




“Nesse caso, era indispensável que a testemunha fosse ouvida novamente, porque a própria estava cometendo um crime de falso testemunho. Ela pôde se reparar, e assim foi feito. É bem diferente da situação da Monique”, explicou Antenor.





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