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Polícia

16/09/2021 às 15h01 - atualizada em 16/09/2021 às 15h57

Felipe Farias

Maceió / AL

VÍDEO: Greve de policiais penais de Alagoas impede entrada de presos no Agreste
Transporte foi de centrais de flagrante para a unidade prisional
VÍDEO: Greve de policiais penais de Alagoas impede entrada de presos no Agreste
Tensão: dezenas de guarnições à espera de entregar presos; lei proíbe que fiquem nas delegacias; greve impede entrada. (Foto: reprodução)

policiaisDezenas de guarnições de policiais civis e militares estão, desde o início de tarde, nessa quinta-feira (16), em frente ao presídio do Agreste.


As equipes estão fazendo o cambiamento, como referido no jargão policial a transferência de presos, vindos de centrais de flagrante em diferentes regiões, com destino à unidade do sistema prisional.


De acordo com um dos integrantes das forças de segurança, o clima é de crise porque as equipes não podem entrar.


Imagens que chegaram à reportagem do ACTA mostram a parte externa do presídio do Agreste, situado na zona rural do município de Craíbas, com viaturas e ônibus usados na operação de movimentação de presos.


Apontada como atividade que envolve risco extremo, a operação é realizada por policiais penais. Porém, a greve acabou fazendo com que as outras forças tenham que assumi-la.



Também por causa do risco envolvido, não se cogita levar e ter que trazer os presos de volta.


A remoção dos presos é uma exigência legal: após os procedimentos de flagrantes, autuados por crimes não podem permanecer em unidades da Polícia Civil, devendo ser prontamente encaminhados para unidades prisionais – cadeias públicas ou casas de custódia.


A segurança de unidades do sistema, após a jurisdição do policiamento ostensivo (PM) e da polícia judiciária (Civil) é de atribuição da Polícia Penal.


Mas, desde o dia 16 de agosto, a categoria está com as atividades suspensas.


De acordo com o sindicato que representa os policiais penais, as principais pautas de reivindicação se referem a direitos trabalhistas: realinhamento de subsídio e nivelamento da tabela do PCS (plano de cargos e salários).


Ainda segundo o Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Alagoas (Sinasppen), o segmento pede reposição salarial de 15% em cima da correção da tabela do PCS e a manutenção dos atuais direitos.


Entre as atividades suspensas com a paralisação da categoria, estão a visita de parentes de presos e essas movimentações de presos.


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