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Saúde

20/01/2022 às 21h03 - atualizada em 21/01/2022 às 08h43

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Coronavac: sociedades médicas se posicionam a favor do uso em crianças
Sociedades de Pediatria, Infectologia e de Imunizações foram consultadas pela Anvisa sobre imunizante para a faixa de 6 a 17 anos.
Coronavac: sociedades médicas se posicionam a favor do uso em crianças
Rafaela Felicciano/Metrópoles

As sociedades brasileiras de Pediatria, Infectologia e de Imunizações divulgaram nota em que se posicionam favoráveis ao uso da Coronavac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. O documento, originalmente enviado como parecer consultivo para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), foi tornado público pelas entidades.


As associações médicas, no documento, argumentam sobre aspectos da vacina apresentados pelo Butantan. São dados sobre imunogenicidade, eficácia, efetividade e segurança do imunizante para a faixa de 6 a 17 anos. O esquema utilizado é o mesmo que o adotado em adultos: duas doses de 3µg, com intervalo de 28 dias.


Os resultados apresentados são limitados, destacam as sociedades médicas. Os dados disponíveis, porém, apontam para maiores benefícios. “As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP), Infectologia (SBI) e Imunizações (SBIm) têm


entendimento que à luz dos conhecimentos ora vigentes, os benefícios da vacinação na população de crianças de 6 a 17 anos, com a vacina Coronavac, superam os eventuais riscos associados à vacinação, no contexto atual da pandemia”, diz o pronunciamento.


“A futura ampliação do uso da vacina para as crianças menores de 6 anos fica condicionada à análise de dados para este grupo etário, assim que eles estiverem disponíveis.”, salienta a nota.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (20/1), o uso emergencial da vacina Coronavac contra a Covid-19 em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.


O pedido feito pelo Instituto Butantan, fabricante da vacina, solicitava a autorização para a administração do fármaco em crianças a partir dos 3 anos. No entanto, por falta de dados sobre o público mais jovem e imunocomprometido, a agência regulatória decidiu que a faixa etária deveria ser alterada para 6 a 17 anos, com aplicação apenas em crianças saudáveis.


A análise ocorreu em reunião extraordinária da diretoria colegiada do órgão. O primeiro voto foi o da relatora Meiruze Freitas, da segunda diretoria da agência. De acordo com a gestora, os benefícios da vacinação de crianças com a Coronavac superam os riscos.

FONTE: Metrópoles

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