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26/04/2022 às 21h04 - atualizada em 27/04/2022 às 07h39

Acta

MACEIO / AL

Marcado o julgamento do acusado de matar advogado por engano, em Maceió, no lugar do juiz Marcelo Tadeu
O ex-delegado-geral da Polícia Civil Paulo Cerqueira é acusado de ser mandante do crime, mas não será julgado na mesma data. Ele nega acusação. A data do júri de Guarniere foi public
Marcado o julgamento do acusado de matar advogado por engano, em Maceió, no lugar do juiz Marcelo Tadeu
Foto: Dicom TJAL

Foi marcado pela Justiça de Alagoas, para o dia 31 de maio, o julgamento de Antônio Wendell de Melo Guarniere, acusado de ser executor do advogado Nudson Harley, em julho de 2009.


A vítima teria sido morta por engano. O alvo, de acordo com as investigações da Polícia Federal, seria o juiz aposentado Marcelo Tadeu. O ex-delegado-geral da Polícia Civil Paulo Cerqueira é acusado de ser mandante do crime, mas não será julgado na mesma data. Ele nega acusação.


A data do júri de Guarniere foi publicada no Diário da Justiça de Alagoas desta terça-feira (26). O júri popular será no Fórum da Capital, no Barro Duro, e será presidido pelo Juiz Geraldo Amorim.


Nudson Harley Mares de Freitas, assassinado em 2009.


O advogado Nudson Harley usava um orelhão quando, segundo a polícia, dois homens armados em uma moto chegaram atirando. O advogado era de Belo Horizonte e estava prestando serviços a uma construtora de Alagoas. O executor do crime, Antônio Wendell Guarniere, contou à polícia que Paulo Cerqueira, delegado da Polícia Civil, o contratou para matar Marcelo Tadeu.


O orelhão utilizado pela vítima ficava na calçada de uma farmácia em Mangabeiras, Maceió, onde o então juiz Marcelo Tadeu havia estacionado o carro. Ele saiu do veículo, mas atravessou a pista e entrou em outra farmácia, em frente ao local onde o carro ficou estacionado.


O juiz aposentado acredita que o atentado contra ele foi motivado pelas suas decisões quando atuava no judiciário, combatendo coronelismo e crimes de mando.


Paulo Cerqueira foi indiciado pelo crime em abril de 2021. O então delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas entregou o cargo um dia após o indiciamento, que seguiu negando envolvimento no crime.


Cinco meses depois, em setembro, a Justiça de Alagoas aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-AL) e tornou réu o delegado Paulo Cerqueira.

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