22/06/2022 às 21h45
Felipe Farias
Maceió / AL
Lideranças de partidos de esquerda de Alagoas foram às redes sociais reforçar o apoio ao deputado federal Glauber Braga (PSOL–RJ), que está sofrendo processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, para cassação do mandato por decoro parlamentar.
“Em nome da @unidadepopularal declaro a solidariedade ao deputado Glauber Braga que está sofrendo uma tentativa de cassação do mandato indigna, uma afronta à democracia”, escreveu a jornalista Lenilda Luna (UP), pré-candidata a deputada federal.
“Arthur Lira devia se envergonhar de usar o mandato conferido pelo povo alagoano para ser cúmplice de #BolsonaroGenocida”, acrescentou Lenilda Luna.
“Estranho muito a rapidez, a celeridade, do Conselho de Ética em pautar o seu caso, com o objetivo de cassar seu mandato”, disse o deputado federal Paulão (PT), em postagem em seu perfil na mesma rede social.
Em seguida, Paulão menciona que conhece o colega parlamentar carioca e sua luta em defesa da soberania nacional.
Em 31 de maio, durante sessão da Câmara que debatia medida provisória que, segundo a oposição, integra a estratégia do governo de privatizar a Petrobras, o parlamentar entrou em um bate-boca com o presidente da Mesa diretora da Câmara, Arthur Lira (PP–AL).
Braga começou sua intervenção indagando a Lira: “o senhor não tem vergonha?”. Mas, não pôde completar o questionamento.
Os questionamentos ao caso se referem a, como falou o deputado Paulão, a diferença de rapidez desse processo, em comparação com outros, motivados por razões diferentes – que estão bem lentos.
A dirigente da UP em Alagoas comparou:
“Este processo está tramitando em uma velocidade recorde, ao contrário dos processos de impeachment, sobre os quais o deputado Arthur Lira está sentado”.
Segundo a oposição, existem mais de 150 processos com pedido de afastamento de Jair Bolsonaro (PL), que Lira não deu sequer andamento.
No mesmo dia em que chegou ao Conselho de Ética, o processo contra Glauber Braga teve andamento, para cumprir as demais etapas até a conclusão.
Também no mesmo dia, o mesmo Conselho de Ética arquivou dois processos, igualmente por denúncia de quebra de decoro parlamentar: contra Eduardo Bolsonaro (PL–SP), filho do presidente, e Carlos Jordi (PL–RJ), seu aliado no mesmo estado em que foi eleito Glauber Braga.
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