21/09/2022 às 19h38 - atualizada em 21/09/2022 às 21h27
Felipe Farias
Maceió / AL
O apoiador era fake, o currículo do quase ministro era fake. A política ambiental continua fake
No caso do ministro, me refiro à alegada formação de Carlos Decotelli, desmascarada em 26 horas pela instituição responsável por conceder o título que aquele que seria o segundo ministro da Educação de Bolsonaro dizia ter – mas, não tinha.
O primeiro, o mais recente caso (ou, se quiserem os críticos: escândalo) de uso de informação falsa, denunciado pelo jornal Folha de S.Paulo: o publicitário Beto Viana admitiu ter recebido cerca de R$ 2 mil para fazer uma pergunta a Bolsonaro, no “cercadinho”, em maio de 2020.
Tudo para Bolsonaro poder dizer que não assistia a TV Globo.
A essas podemos somar as infindáveis notícias falsas difundidas pelo apoiador Alan dos Santos, que de tão prolífico produtor de fake news, recebeu um cala-boca de nada menos que o próprio STF.
Assim como se mostraram fake o ministro da Saúde Eduardo Pazuello (que em nada ajudou a saúde do brasileiro), o combate à pandemia pelo governo federal, a gestão da economia e do meio ambiente – com um ministro mais interessado em fazer “passar a boiada” do desmonte dos órgãos ambientais, aos quais cabe proteger o maior patrimônio brasileiro.
É inevitável a impressão de que muita coisa – senão a maioria ou quase tudo – no governo é fake: na tradução mais direta, falso, inverídico, mentiroso.
O que não é e pode ser embaraçoso, comprometedor ou virar caso de polícia, o brasileiro já sabe que destino tem nesse governo: sigilo de cem anos.
O que não tem nada de fake é a fome que faz mães de família deixar de comer para alimentar os filhos ou escolher qual das refeições vai deixar de oferecer para que eles não fiquem de barriga vazia.
O que não tem nada de fake é o ódio com que bolsonaristas manifestam intenção de calar opiniões contrárias –e de modo cada vez mais violento.
O que não tem nada de fake é o clima de medo, que se torna quase palpável, hoje, em todo o Brasil.
E que tem nome: fantasma do fascismo.
Com a palavra, Felipe Farias
Blog/coluna Felipe Farias tem 33 anos de carreira no jornalismo. Passou por vários veículos impressos e também pela TV. Atualmente, apresenta o "Com a Palavra", no YouTube do Acta; e também é comentarista no "Jornal do Acta". Neste espaço, você vai encontrar análises e comentários a respeito do cenário político local e nacional.Há 2 horas
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