02/06/2023 às 19h36 - atualizada em 03/06/2023 às 13h07
Acta
MACEIO / AL
Pela primeira vez, a Agência Espacial Europeia (ESA) realizou nessa sexta-feira (2) uma espécie de "live" de Marte.
O evento não foi uma transmissão, de fato, ao vivo, visto que imagens do Planeta Vermelho demoram para chegar à Terra – “mas será o mais próximo que poderemos chegar disso”, garante a ESA.
A expectativa da agência era de que a cada 50 segundos uma nova imagem do planeta fosse transmitida na "live".
Além disso, segundo informou a agência ao G1 (responsável pela reportagem), as imagens foram de qualidade razoavelmente baixa, uma vez que a câmera de observação é bem antiga e não foi projetada especificamente para um projeto desse tipo.
E, tecnicamente, a transmissão não é considerada uma live porque, dependendo das posições relativas dos dois planetas, as imagens capturadas pelos equipamentos de observação da superfície marciana podem demorar de 3 a 22 minutos para chegar na Terra.
Por isso, nesta sexta, a ESA tinha, inclusive, a expectativa que os novos registros tivessem até cerca de 18 minutos de atraso.
São 17 minutos para a luz viajar de Marte para a Terra e cerca de um minuto para passar pelos fios e servidores da agência aqui no solo terrestre.
"Normalmente, vemos imagens de Marte e sabemos que foram tiradas dias antes. Mas estou animado para ver Marte como ele é agora - o mais próximo possível de um 'agora' marciano!", celebrou James Godfrey, gerente de operações de veículos espaciais da ESA.
Mas, por que todo esse tempo de viagem? Bom, isso acontece porque a luz tem uma velocidade de propagação, que é no caso 299 792 458 m/s no vácuo. Assim, apesar de ser muito rápida (uma velocidade imensamente difícil de alcançar e impossível de ser superada por qualquer objeto), isso leva um certo tempo.
Frame de uma das imagens divulgadas na primeira 'live' do Planeta Vermelho. (Foto: reprodução/ESA)
A luz do Sol, por exemplo, demora em média 8 minutos para chegar aqui na Terra. Ou seja, se você olhar para o nosso astro agora, estará vendo uma imagem dele de 8 minutos atrás.
Por isso, para a maioria das missões espaciais, esse atraso não é um problema. Os cientistas se debruçam sobre esses dados que chegam por anos, explica a ESA, descobrindo novos segredos sobre o Universo. As transmissões ao vivo é que são de fato eventos mais raros.
E a live desta sexta-feira acontece por um motivo especial: para celebrar o 20º aniversário do Mars Express, uma missão não tripulada da ESA que estuda a atmosfera e a superfície do planeta vermelho desde 2003.
"Observe que nunca tentamos nada parecido antes, então os tempos exatos de viagem para sinais no solo permanecem um pouco incertos", alertou a agência em um comunicado.
FONTE: Roberto Peixoto, G1
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