29/10/2023 às 16h35
Derek Gustavo
Maceió / AL
Foi lançado neste mês "Sonic Superstars", novo jogo da saga 2D do ouriço azul da Sega. Os primeiros trailers deixaram uma impressão tão boa em mim que não pensei duas vezes, guardei dinheiro e comprei o cartucinho ainda na pré-venda.
Poucos dias depois do lançamento, o jogo chegou e... É, comprei porque sou fã, não porque estamos diante de um bom jogo.
Sonic Superstars não é ruim. Longe disso. Mas passa aquela sensação de que falta alguma coisa. É algo precido com a impressão que a última DLC de Sonic Frontiers deixa: a de que podia ter ficado mais um tempo no forno.
E no caso do Superstars, essa é uma verdade inconveniente, porque o jogo saiu muito, mas muito próximo de dois arrasa-quarteirão: Super Mario Bros. Wonder, no Switch; e Spiderman 2, no PS5.
A estratégia ruim cobrou seu preço: ao menos no Japão, onde foi atropelado pelos outros dois.
Mas a culpa é da janela de lançamento? Não. Não é.
Sonic Superstars deixa muito a desejar. Vou logo tirando as coisas boas do caminho: os gráficos são bonitos (mesmo com a resolução mais baixa no Switch), a trilha não é a das melhores da série mas consegue segurar a onda, os controles são bons e é massa poder jogar com o quarteto clássico da série (Sonic, Tails, Knuckles e Amy).
E é isso.
O level design do jogo é confuso, talvez uma herança maldita da salada que fizeram no DLC do Frontiers. E as fases possuem tantos trechos automáticos, onde o controle é tirado do jogador, que é impossível expolorar decentemente.
Eu ainda estou jogando, e por isso esse texto não é um review, mas até agora, não fiquei feliz com o que vi.
Ainda não passei pelo (criticado) multiplayer local, mas me arrisquei no modo online e olha...
Para começar: você não joga com nenhum dos personagens principais, mas sim com um robô, construído com peças compradas com as medalhas recolhidas nas fases (e que servem APENAS para isso).
Uma vez conectado, você participa de uma maratona de 3 desafios com seu robozinho contra outros ao redor do mundo. Ao menos pra mim, na primeira fase ganhava quem pegasse mais estrelas, depois vinha um desafio de sobrevivência (seja o último a sobrar sobre plataformas que caem com o peso, enquanto desvia de bombas); e por fim, uma corrida por uma Green Hill tirada diretamente de Sonic Adventure 2 (ou seja, feia), só que em 2D.
E, infelizmente, também não me diverti aqui.
É triste, porque acompanhano o ouriço desde os tempos do Mega Drive. E mesmo jogando muito mal as aventuras 2D, sempre me diverti, mesmo morrendo várias vezes. Mas aqui, até agora, ponto pro Dr. Eggman.
Sigo jogando. Depois volto pra contar o que achei depois do fim do jogo...
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