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Política

19/11/2023 às 09h45 - atualizada em 19/11/2023 às 09h48

Acta

MACEIO / AL

Argentinos vão às urnas neste domingo para eleger novo presidente
Vencedor do 2° turno eleitoral governará o país por quatro anos
Argentinos vão às urnas neste domingo para eleger novo presidente
Domingo (19), dia de eleições na Argentina | Foto: Freepikger novo presidente

Os argentinos irão às urnas neste domingo (19) para escolher quem governará o país nos próximos quatro anos. O segundo turno da eleição presidencial está sendo disputado entre o atual ministro da Economia, o governista Sergio Massa, do partido Unión por la Patria, e o economista ultraliberal Javier Milei (La Libertad Avanza).


O primeiro turno, ocorrido em 22 de outubro, o governista teve 36,69% dos votos válidos, enquanto Milei levou 29,99%.


Para chegar à Casa Rosada, sede da presidência da Argentina, os dois candidatos têm propostas distintas sobre como governarão o país caso eleitos.


Javier Milei propõe reduzir o Estado argentino ao mínimo e acredita que a economia do país se desenvolverá a partir de incentivos ao comércio e exportações argentinas. Ele também propõe uma revisão dos valores de igualdade e justiça social dentro da sociedade argentina.


O candidato liberal também destacou que o Mercosul “está preso”, criticando o bloco. Além disso, rejeitou a entrada da Argentina no grupo BRICS, de economias emergentes.


Já Sérgio Massa propõe a manutenção de um Estado forte. E no campo econômico, promete


alcançar o equilíbrio fiscal e cumprir as metas acordadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de reconstruir os rendimentos prejudicados pela inflação e converter os planos sociais em empregos aos cidadãos argentinos.


Massa pretende ter mais parceiros comerciais e mais mercados para atrair divisas ao país platino. O governista ainda propõe a que o Estado seja garantidor dos direitos dos cidadãos, de forma mais eficiente e transparente.


Vivendo um momento de grandes dificuldades os argentinos terão que escolher entre um deputado federal de extrema direita e o ministro da Economia, de centro esquerda.

FONTE: AB

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