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26/11/2023 às 19h19 - atualizada em 27/11/2023 às 09h14

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MACEIO / AL

Artigo: Entre cantos e garras: seja resiliente
Texto assinado pelo jornalista Lininho Novais
Artigo: Entre cantos e garras: seja resiliente
Jornalista Lininho Novais

Na floresta, onde sombras sussurram ao toque da brisa, a onça e o urubu entrelaçam uma história singular sobre relações, convivência e resiliência. A pelagem dourada da onça e as plumas escuras do urubu compõem um poema visual na selvageria da natureza.
A onça, serena em sua força, personifica o predador que tece os fios do ecossistema. Por sua vez, o urubu, com suas asas abertas, representa a paciência e a resiliência, descobrindo a beleza nas margens esquecidas. Juntos, deslizam como notas harmônicas na partitura da vida selvagem.
A floresta é palco de suas interações, um cenário onde a onça e o urubu compartilham espaços, reconhecendo a singularidade de suas existências. A onça, caçadora instintiva, respeita a persistência do urubu, que, por sua vez, encontra na coexistência um eco de suas asas nos raios de sol que atravessam a folhagem.
Numa manhã enevoada, a onça enfrenta um desafio: uma presa ágil como o vento. Em sua busca, atravessa o território do urubu, que observa do alto com olhos perspicazes. Não é apenas uma caçada; é um intricado dueto entre predador e espectador, onde a resiliência entrelaça-se com a fragilidade da presa.
Ao final, a onça, apesar de sua majestade, não atinge seu alvo. Contudo, o urubu desce dos céus e, com olhos penetrantes, encontra nas sobras da tentativa sua própria vitória. A onça, imersa na compreensão, aceita a lição da floresta: a vida é uma sinfonia silente, onde cada nota é um equilíbrio entre caçar e ser caçado, voar e ser observado.
Assim, na floresta da vida, a onça e o urubu compartilham um entendimento silencioso sobre relações, convivência e resiliência. Suas pegadas e sombras dançam juntas, tecendo uma narrativa que transcende o efêmero, lembrando a todos que, na vastidão da existência, cada passo é um poema de sobrevivência e compreensão.

FONTE: Texto assinado pelo jornalista Lininho Novais

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