21/04/2024 às 09h49 - atualizada em 22/04/2024 às 08h46
Acta
MACEIO / AL
Dois homens foram presos sob suspeita de envolvimento na chacina que resultou na morte de quatro pessoas, duas do sexo masculino e duas do sexo feminino, na cidade de Arapiraca, Agreste de Alagoas. Eles afirmaram terem sido coagidos pelo suposto autor dos disparos, Regivaldo da Silva Santana, conhecido como Giba, a esconder os corpos em uma cacimba. A dupla alega que Giba os ameaçou com uma arma, obrigando-os a cometer o ato.
Os detidos incluem um parente do indivíduo preso por efetuar os tiros nas vítimas e um amigo dele. Um dos presos afirmou: "Ele (Giba) começou a insultá-los, agredi-los e disparou contra a cabeça de um dos rapazes, depois deu dois tiros na cabeça do outro, virou-se e atirou na cabeça das duas meninas. Então apontou uma arma para nós e nos forçou a levar os corpos para a cacimba. Eu implorei para ele não atirar."
Essa versão contradiz a declaração anterior de Giba à polícia, onde ele alegou ter executado as vítimas devido a um suposto furto ocorrido em sua propriedade. No entanto, os dois detidos, trazidos das equipes policiais de Sergipe, afirmaram que não conheciam a motivação exata do crime. Segundo eles, estavam dentro da residência quando ouviram uma discussão entre Giba e os dois homens, que estavam no chão da sala, com as duas mulheres ao lado. Giba, supostamente embriagado, gritava com os homens e ordenava respeito às mulheres.
Os detidos estão sob custódia na Delegacia-Geral da Polícia Civil, aguardando ação judicial. O empresário e atirador esportivo Reginaldo da Silva Santana, suspeito da chacina, foi preso na última sexta-feira (19).
O CASO:
Após uma denúncia anônima, a polícia encontrou os corpos de quatro pessoas dentro de uma cacimba em Arapiraca, Alagoas, na sexta-feira (19). As vítimas foram identificadas como os irmãos Letícia da Silva Santos (20 anos) e Lucas da Silva Santos (15 anos), além de Joselene de Souza Santos (17 anos), companheira de Lucas, e Erick Juan de Lima Silva (20 anos), companheiro de Letícia.
No mesmo dia, o suspeito Giba foi preso, confessando ter cometido o crime porque as vítimas teriam tentado furtar suas armas de fogo. A chacina ocorreu entre o final da noite de sábado (13) e o início da madrugada de domingo (14). Giba foi autuado por ocultação de cadáveres, crime ambiental e posse ilegal de arma de fogo, e provavelmente enfrentará acusações adicionais de homicídio.
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