A quantia de R$ 500 mil em espécie apreendida pela Polícia Federal e que estaria sendo utilizado para a compra de votos nessa reta final de eleições pode causar grandes danos ao grupo político de Arthur Lira (PP).  

Oficialmente, a PF não divulgou o nome da pessoa que estava portando o dinheiro, mas de acordo com o portal UOL, o valor estava sob a posse de Francisco Eduardo Albuquerque, marido da candidata a Prefeita de Campo Alegra, Pauline Pereira (PP), que é irmã de Arthur Lira. 

Com este fato revelado, uma série de questionamentos serão feitos. Afinal, com qual objetivo o marido de Pauline Pereira estaria carregando uma quantia tão grande de dinheiro em espécie? Era realmente para a compra de voto? Qual a origem deste dinheiro? A candidata tinha conhecimento desta prática? 

Este fato não coloca apenas sob suspeita a conduta da candidatura de Pauline Pereira que quer voltar à Prefeitura de Campo Alegre, mas coloca em dúvida as práticas do grupo político de Arthur Lira que tem muita força no interior do Estado.  

Se for provado que o dinheiro apreendido pela Polícia Federal tinha a finalidade de compra de voto aos candidatos ligados ao grupo político de Arthur Lira, as consequências podem ser graves para o atual presidente da Câmara. 

Não somente por parte de punição da Justiça Eleitoral, já que a compra de voto é crime eleitoral grave. A conduta trará ainda mais danos a reputação de Lira, que já tem diminuído de tamanho político depois de deixar a presidência da Câmara dos Deputados.