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Política

06/11/2024 às 08h11 - atualizada em 06/11/2024 às 09h54

Allan Jones

Maceió / AL

Na Câmara, vereadora volta a responsabilizar o prefeito JHC pelos problemas causados aos moradores das comunidades dos Flexais
Teca Nelma questiona falta de repasse do município ao Fundo de Amparo aos Moradores
Na Câmara, vereadora volta a responsabilizar o prefeito JHC pelos problemas causados aos moradores das comunidades dos Flexais
Teca Nelma questiona falta de repasse do município ao Fundo de Amparo aos Moradores. Foto: Reprodução

Na primeira semana sessão da Câmara de Maceió nesta terça-feira (05) chamou a atenção o assunto envolvendo os problemas dos moradores das comunidades dos Flexais na região de Bebedouro que vivem isolados socialmente. Teca Nelma (PT) voltou a criticar o acordo bilionário feito pela Prefeitura de Maceió com a Braskem no valor de R$ 1,7 bilhão.  


A parlamentar enfatizou que a situação dos moradores dos Flexais poderia estar resolvida caso a Prefeitura destinasse um valor do acordo para o Fundo de Amparo aos Moradores. “Não foi o prefeito JHC que causou todos esses danos, mas foi o prefeito que recebeu R$ 1,7 bilhão da Braskem e surgem diversos questionamentos. Como eu não posso chamar de omisso um prefeito que não destinou R$ 1 real para os moradores afetados pela tragédia. E quando o Tribunal de Justiça de Alagoas determinou que a Prefeitura de Maceió destinasse R$ 25 milhões para o Fundo de Amparo aos Moradores, ou seja, menos de 2% do valor recebido, o prefeito recorreu da decisão”, criticou Teca Nelma durante pronunciamento na Câmara.  


Além da vereadora petista, o vereador Leonardo Dias (PL) também falou sobre o assunto e lamentou o falecimento de uma idosa moradora do Flexal, dona Pureza, que foi encontrada morta e que apresentava graves problemas depressivos por conta do isolamento social e sem perspectiva de ascensão social.  


“Faço parte da Comissão da Câmara e desde fevereiro de 2022 que tratamos sobre esse assunto e já cobramos as autoridades e a Justiça e entendemos que a única forma de evitar que novas mortes aconteçam é que haja a realocação dos moradores do Flexal de cima e do Flexal de baixo. Está claro a impossibilidade da permanência desses moradores naquela região. Não há condição psicológica e não há condição de moradia. Agora, no dia 02 de novembro, depois da morte da dona Pureza, a Justiça solicitou uma nova perícia para avaliar a situação dos Flexais. Antes tarde do que nunca”, relatou o vereador Leonardo Dias.

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