06/11/2024 às 08h39 - atualizada em 06/11/2024 às 11h27
Acta
MACEIO / AL
Possessividade, ciúme doentio e desconfiança descabida, estes seriam os motivos pelos quais o guarda municipal José Lúcio da Conceição, conhecido como “baião”, ceifou a vida do comerciante Dorgival Barros de Araújo, conhecido na cidade como “Doge”, no dia 5 de fevereiro de 2022, no município de Cacimbinhas. O Ministério Público de Alagoas (MPAL) fez a denúncia e pede sua condenação pelas qualificadoras de motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O crime teria sido planejado, já que o réu é confesso e afirmou em depoimento que esperou o senhor Dorgival sair da feira livre, dirigir-se à sua panificação e ficar sozinho para assassiná-lo.
“A vítima era uma pessoa muito querida na cidade, conhecida por todos, um homem de bom coração que gostava de ajudar e foi covardemente assassinada pelas costas. O réu depois de executar o seu plano criminoso ainda permaneceu no local friamente, aguardando os colegas de trabalho e a Polícia Militar. Houve comoção por parte de toda a população, e o Ministério Público sustenta a qualificadora pedindo, inclusive, a pena máxima”, afirma o promotor de Justiça Izelman Inácio.
O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que o comerciante morreu em decorrência de traumatismo torácico por meio de objeto perfuro cortante, apenas oficializando as imagens com as quais a Polícia Militar e a Guarda Municipal se depararam. Pois, ao se depararem com o acusado este ainda estava com a faca em punho.
FONTE: Ascom MPAL
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