Os principais fatores da baixa de mulheres mães no mercado se dá pelo preconceito. FOTO: reprodução.

O mercado de trabalho e a vivência da maternidade não é uma jornada fácil. Após a chegada do bebê, estar de voltar ao mercado de trabalho parece ser uma das piores e mais dolorosas tarefas a se fazer e muitas confirmam que é mesmo.

Alguns dados mostram que depois que se é mãe, as mulheres são funcionárias, mais responsáveis e são as que mais têm inteligência emocional para lidar com equipes, mas a cultura machista da sociedade e até a romantização da maternidade, faz com que muitos empregadores acreditem que a partir do momento que a mulher se torna mãe, o cenário profissional muda de figura.

Para a mãe que está procurando emprego, a mesma coisa. Quem nunca passou pelo constrangimento de ser questionada sobre o cuidado com os filhos? O mais interessante (e muito triste), é que esse tipo de constrangimento não é relatado por homens que são pais.

Essa desigualdade é traduzida em números, em relatório produzido pela MindMiners, 30% das mulheres sofrem algum preconceito por causa da gravidez. Outras 28% tiveram problemas psicológicos por conta de pressão no trabalho e estabilidade.

Outro ponto importante é sobre salário, em uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2018, a média salarial de uma mulher sem filhos é de R$ 2.115,39, já para quem é mãe, esse valor cai para R$ 1.560,50.

Diante de inúmeras e cansativas tentativas de voltar ao mercado de trabalho, sofrer preconceito e por querer estar perto dos filhos, muitas mulheres “optam” pelo empreendedorismo e aí começa outra jornada que também é muito cansativa.

O manda Jobs de hoje vai trazer alguns aspectos importantes sobre esse tema. Assista: