10/01/2025 às 17h39 - atualizada em 11/01/2025 às 10h58
Acta
MACEIO / AL
Os alagoanos Renan Filho (MDB), ministro dos Transportes, e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, criticaram nesta sexta-feira (10) a posse de Niclás Maduro para o 3º mandato como presidente da Venezuela. O atual mandatário do país não apresentou as atas das urnas que poderiam provar a vitória dele, medida cobrada pela comunidade internacional, inclusive o Brasil.
Em publicação nas redes sociais, o ministro chamou Maduro de “ditador incansável” e afirmou que a “tomada do governo pela força bruta e sem legitimidade” precisa ser condenada por aqueles que defendem a democracia.
“Deixo aqui o meu repúdio ao truculento regime que se impõe, mais uma vez hoje, com a tentativa de posse desse ditador incansável em desrespeitar a soberana vontade do povo venezuelano”, escreveu.
Arthur Lira engrossou o coro e declarou que o país não é democrático. Ele sugeriu que sejam adotadas restrições contra a Venezuela.
“A democracia exige eleições limpas, sem fraudes e respeito ao voto popular. Não aconteceu isso na Venezuela”, publicou nas redes sociais. “A posse de Nicolás Maduro afronta a vontade do povo venezuelano e deve ser repudiada, com medidas políticas e econômicas”, acrescentou, completando ainda que essa é a saída para não legitimar ditaduras.
Além deles, o vice-presidente Geraldo Alckmin endossou a crítica feita por Renan Filho.
“Lamentável. O Brasil não reconheceu as eleições”, analisou em declaração ao Valor Econômico nesta manhã. Ele também classificou o regime no país como uma ditadura e declarou que as democracias precisam ser fortalecidas. “A democracia é civilizatória e precisa ser fortalecida. As ditaduras suprimem a liberdade”, completou à CNN Brasil.
Eleição questionada
Maduro tomou posse na manhã desta sexta-feira em meio a contestações internacionais quanto a legitimidade das eleições. Tanto Maduro quando o opositor, Edmundo González, reivindicaram vitória no pleito realizado em 28 de julho.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, instituição apoiada pelo chavismo, declarou formalmente Maduro como vencedor, sem fornecer a contagem dos votos.
A oposição contestou e divulgou resultados recolhidos em todo o país, dizendo que os dados provavam que González venceu por uma vitória esmagadora.
O Brasil não reconheceu o resultado das eleições, mas designou a embaixadora brasileira em Caracas, Gilvânia Oliveira, para representar o país na cerimônia de posse de Maduro nesta sexta-feira.
No ano passado, Lula pediu que a justiça eleitoral da Venezuela apresentasse as atas de votação que comprovassem a transparência do processo eleitoral. As atas nunca chegaram, e o Itamaraty não reconheceu a vitória de Maduro.
FONTE: CNN Brasil e O Tempo
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