31/01/2025 às 18h19 - atualizada em 01/02/2025 às 13h41
Derek Gustavo
Maceió / AL
A Polícia Federal emitiu nota sobre a situação da segurança no campus Maceió da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que provocou a suspensão das atividades no bloco do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA). A corporação afirma que a segurança da área é de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que por sua vez afirma que o trabalho deve ser feito pela própria PF.
"A Superintendência da Polícia Federal em Alagoas esclarece que a manutenção da ordem pública no campus da Ufal é de responsabilidade da Polícia Militar e que não recebemos, até o momento, nenhum ofício da Ufal comunicando eventual prática criminosa em seu campus", diz a nota da PF.
Essa informação é oposta à trazida também em nota pela SSP.
"A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL) informa que o policiamento ostensivo no entorno do Campus Maceió da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) é realizado diariamente pelo 12º Batalhão de Polícia Militar. No entanto, reforça que a atuação dentro das dependências da universidade é de competência da Polícia Federal, uma vez que se trata de uma área federal".
Ou seja, de acordo com a SSP, a segurança do lado de fora é de responsabilidade da Polícia Militar. Do lado de dentro, da Polícia Federal.
A PF foi questionada sobre essa discordância entre as informações, mas ainda não se pronuncidou.
Enquanto não há uma definição sobre quem é responsável pela segurança dentro da Ufal, ameaças feitas por indivíduos ligados ao tráfico de drogas contra funcionários levaram à suspensão das atividades do ICHCA , localizado no Campus A. C. Simões.
A reitoria da UFAL implementou ações para reforçar a segurança naquela área. Dentre elas destaca-se o reforço da segurança privada no ICHCA, onde funcionam onze cursos universitários. Além disso, foi determinado que a abertura e fechamento das salas sejam controlados pela equipe de segurança da universidade. Outra medida adotada foi a flexibilização dos horários de expediente dos servidores do instituto.
A Ufal também divulgou, por meio de nota, que a questão será tratada como prioridade na primeira sessão do ano do Conselho Superior Universitário (Consuni), marcada para terça-feira (4). Durante a reunião, docentes, técnicos e discentes discutirão novas deliberações visando garantir a segurança no campus.
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