10/06/2025 às 09h15 - atualizada em 10/06/2025 às 16h51
Acta
MACEIO / AL
A Polícia Militar de Alagoas (PMAL) anunciou nesta terça-feira (10) a troca no comando da Academia de Polícia da corporação, após a fuga do major da reserva Pedro Silva, que no último sábado (7) manteve a própria família em cárcere privado, matou o filho de 10 anos e o cunhado — que também era policial militar — e acabou morto em confronto com o Bope.
A mudança foi oficializada por meio de publicação no Boletim Geral Ostensivo da PM. O coronel Mário Antônio Oliveira Xavier Bastos, até então responsável pela Academia, foi substituído pelo coronel Carlos José Azevedo Santos, que chefiava o Comando de Policiamento Especializado (CPE).
O major Pedro estava sob custódia na Academia desde janeiro, após ser denunciado por violência doméstica contra a ex-esposa. No entanto, mesmo detido, ele conseguiu fugir — em circunstâncias ainda não esclarecidas — e executou os crimes que chocaram o estado.
Em nota, a PM informou que está apurando como a fuga foi possível. Vídeos gravados pelo próprio major dentro das instalações da Academia, antes da fuga, mostram que ele tinha acesso a celular e gravava mensagens negando as acusações de agressão à ex-companheira.
Leia a nota completa:
A Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) informa que:
Em consonância com a deliberação do governador Paulo Dantas, para abertura imediata de investigação do fato ocorrido no sábado (7), na Rua Manaus, no bairro do Prado, em Maceió, a Corregedoria da PM-AL irá apurar as circunstâncias da fuga do major da reserva Pedro Silva, custodiado na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello. A portaria de instauração do inquérito será publicada em Boletim Geral Ostensivo nesta segunda-feira (9), por determinação do comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim.
Diante da repercussão do caso, o governador Paulo Dantas determinou a formação de uma comissão especial para investigar o episódio.
“Mandei imediatamente o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, e três delegados da Polícia Civil apurarem o fato e identificar onde houve a falha que permitiu a fuga”, declarou o governador.
O caso também reacendeu discussões sobre o tratamento dado a policiais acusados de crimes. Arrison Galvão, sobrinho de uma das vítimas, contestou a hipótese inicial de que o major teria agido em um surto psicótico e reforçou o histórico de violência doméstica mantido por Pedro Silva ao longo dos anos.
A comissão deverá apurar não apenas a fuga, mas também as condições da custódia e possíveis falhas na vigilância dentro da Academia da PM.
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