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Polícia

10/06/2025 às 10h10

Acta

MACEIO / AL

Major da reserva da PM é preso por estupro da sogra cadeirante em Marechal Deodoro
Militar de 59 anos tem histórico de violência e é acusado de ameaçar a própria filha com arma de fogo; prisão foi convertida em preventiva.
Major da reserva da PM é preso por estupro da sogra cadeirante em Marechal Deodoro
Militar de 59 anos tem histórico de violência e é acusado de ameaçar a própria filha com arma de fogo; prisão foi convertida em preventiva. Foto: Reprodução

O major da reserva da Polícia Militar de Alagoas, Djalma de Araújo, de 59 anos, foi preso no último domingo (8), no município de Marechal Deodoro, após ser denunciado por estuprar a própria sogra, que é cadeirante. A prisão ocorreu após a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) determinar a abertura de procedimento investigativo e acionar as forças policiais.


Com uma extensa ficha criminal, o militar já respondia por crimes como homicídio, lesão corporal, ameaças, desacato, resistência à prisão, porte ilegal de arma e, mais recentemente, estupro de vulnerável.


Durante uma busca autorizada pela Justiça na residência do acusado, os policiais apreenderam quatro armas de fogo — uma delas com a numeração raspada — e uma quantia em dinheiro, cujo valor não foi informado. De acordo com os investigadores, uma das armas teria sido usada para ameaçar a própria filha do major.


Prisão preventiva e proteção das vítimas


O major foi preso em flagrante e passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (9), quando a Justiça converteu a prisão em preventiva. Na decisão, o juiz destacou a gravidade dos fatos e a necessidade de proteger a integridade física e psicológica da filha e da sogra do acusado.


Outras denúncias e histórico de abusos


Além do caso atual, familiares relataram que o militar teria abusado sexualmente, no passado, de três crianças — sobrinhas de sua esposa. Esses casos, segundo os depoimentos, nunca foram formalizados por medo e descrédito, já que o major fazia ameaças constantes.


Os relatos indicam ainda que Djalma de Araújo usava chantagens sexuais, violência e ameaças contra pessoas com quem mantinha relações de cobrança de dívidas. Em uma das denúncias, ele chegou a afirmar que mataria as três filhas e a esposa caso fosse preso.


As investigações continuam sob sigilo e devem apurar a existência de outras possíveis vítimas e cúmplices.

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