17/09/2021 às 20h23 - atualizada em 17/09/2021 às 20h30
Lucas Malafaia
Maceió / AL
A Polícia Civil divulgou na noite desta sexta-feira (17) que esclareceu o crime que vitimou José Acioly da Silva Filho, de 59 anos. Agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), coordenados pelo delegado Ronilson Medeiros, também conseguiram prender o suspeito de ter assassinado o professor da Ufal e ainda recuperaram o veículo que foi roubado da vítima.
Na próxima segunda-feira (20), às 11 horas, o delegado Ronilson Medeiros dará detalhes sobre a investigação que resultou no esclarecimento do homicídio, na sede da DHPP.
O crime
O professor foi encontrado morto na noite dessa quinta-feira (16), em sua residência, no bairro do Jaraguá.
De acordo com equipes do 1° Batalhão da Polícia Militar (1° BPM), o corpo de Acioly foi encontrado com grande sangramento, sem sinais vitais.
Amigos de Acioly narraram nas redes sociais que durante todo o dia de ontem, tentaram falar – via telefone - com o professor , mas não conseguiram.
Mais tarde, receberam uma mensagem sua - pelo WhatsApp- informado que iria até o município de Arapiraca para ajudar um amigo. E que nesse período ficariam sem contato telefônico.
O que chamou atenção na mensagem de Jose Acioly Filho, foi o texto com erros de português, o que parecia que outra pessoa estaria se passando pelo professor. A família foi acionada e localizou a vítima caída num dos cômodos de sua residência.
Vida acadêmica
Professor Acioly, como era conhecido, dirigiu o Museu Theo Brandão até 2018. Ele também lecionava na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pelo Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Arte (ICHCA), e tinha especialização na área de teatro de animação.
Causa da morte
O Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima em Maceió divulgou no início da noite desta sexta-feira (17) que concluiu o exame de necropsia no corpo do professor José Acioly da Silva Filho. A vítima, de 59 anos, teve como causa da morte asfixia por meio mecânico.
De acordo com o perito médico legista, Kleber Santana, o corpo da vítima passou por vários exames. O corpo foi minuciosamente escaneado e analisado para se chegar à conclusão final da causa da morte.
“A vítima apresentava lesões em partes do corpo, como a cabeça, que foram provocados por um instrumento cortante. Mas, a causa da morte foi estrangulamento por asfixia”, explicou o perito médico legista.
Kleber Santana ainda confirmou que a vítima apresentava hematomas com equimoses provocados por ação contusa. Esse tipo de ferimento comprova que o professor foi espancado antes de ser assassinado.
Durante os exames, o perito médico legista recolheu também material biológico em várias partes do corpo da vítima. Essas amostras poderão ser utilizadas futuramente para encontrar o DNA do autor do crime.
Após a conclusão do exame cadavérico, o corpo do professor foi liberado para sepultamento. O laudo com todos os detalhes será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, responsável pela investigação.
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