06/06/2025 às 08h16 - atualizada em 06/06/2025 às 16h07
Acta
MACEIO / AL
Albino Santos de Lima, conhecido como o “serial killer de Maceió”, volta ao banco dos réus nesta sexta-feira (6), no Fórum do Barro Duro, para mais um julgamento no Tribunal do Júri de Alagoas. Ele é acusado de assassinar Louise Gbyson Vieira de Melo, mulher transgênero morta a tiros no bairro Vergel do Lago, em Maceió, em 11 de dezembro de 2023.
Preso desde setembro de 2024 no sistema prisional da capital, Albino já responde a diversas ações penais. Segundo o Ministério Público do Estado de Alagoas, Louise foi vítima de homicídio triplamente qualificado: por feminicídio, motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A denúncia será sustentada pelo promotor de Justiça Antônio Vilas Boas, titular da 47ª Promotoria de Justiça da Capital.
A perícia da Polícia Científica confirmou que os projéteis encontrados no corpo de Louise partiram da mesma pistola calibre .380 usada em outros crimes atribuídos a Albino — a arma pertence ao pai dele, um policial militar da reserva.
Louise Gbyson retornava da escola, por volta das 21h45, quando suspeitou estar sendo seguida por um carro. Ela pediu que uma amiga a acompanhasse até em casa. Após perceberem que o veículo aparentemente havia ido embora, Louise seguiu sozinha, mas acabou surpreendida e atingida por diversos disparos na cabeça, sem chance de reação.
Testemunhas relataram ter visto o assassino: um homem de estatura mediana, vestido de preto.
Albino dos Santos de Lima tem outras sete denúncias já ajuizadas na mesma promotoria. Em abril de 2025, foi condenado a 37 anos, um mês e 15 dias de prisão por homicídio duplamente qualificado contra Emerson Wagner da Silva e por tentativa de homicídio contra outro jovem.
O ex-agente penitenciário da Polícia Penal de Alagoas é apontado como um dos cinco maiores assassinos em série do Brasil. Entre 2019 e 2024, ele teria cometido ao menos 18 homicídios, dos quais confessou 16. A Polícia Civil afirma ter provas contra ele nos dois casos restantes.
Durante audiência de instrução, realizada por videoconferência em 21 de março, Albino afirmou não se lembrar dos crimes e alegou estar possuído por uma entidade religiosa. “Fui possuído pelo fogo do Arcanjo Miguel”, declarou. Ele também disse ouvir vozes e ser orientado a visitar cemitérios para registrar lápides de suas vítimas.
Há 5 horas
ImunizaVan percorre bairros de Maceió levando vacinação contra a Influenza a partir desta segunda (9)Há 6 horas
VÍDEO: Homem dá tapa no rosto de criança ao confundi-la com bebê reborn em MGHá 6 horas
Polícia Civil prende homem que abusou sexualmente de uma menina de 8 anosHá 6 horas
Ancelotti aponta problema da Seleção Brasileira contra o EquadorHá 6 horas
Moraes deve ordenar prisão definitiva de Zambelli na segunda-feira