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26/06/2025 às 16h53

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Colgate decide parar de fabricar o creme dental Clean Mint após reações alérgicas
Relatos incluem ardência, inchaço e aftas. Produto teve mudança na fórmula em 2024 e marca investiga componentes que possam causar reações.
Colgate decide parar de fabricar o creme dental Clean Mint após reações alérgicas
Colgate Clean Mint. FOTO: Divulgação

A Colgate-Palmolive Brasil decidiu parar de fabricar o creme dental Colgate Total Prevenção Ativa Clean Mint. A decisão, segundo a empresa, foi tomada após uma investigação relacionada aos níveis de aromatizante presentes na fórmula e em atenção à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aos consumidores brasileiros.


Mais de 1,2 mil pessoas relataram à Anvisa reações adversas após usar a pasta de dente até o fim de maio. No início do ano, quando a venda da pasta havia sido suspensa, apenas 13 casos tinham sido registrados. Segundo a empresa, o produto deixou de ser enviado às lojas no fim de março.


O produto citado nos relatos é a versão Clean Mint, uma nova fórmula de um dos cremes dentais mais populares da marca, o Colgate Total 12. A empresa havia feito uma mudança na composição e no nome do produto.


A venda da pasta havia sido proibida no dia 27 de março após consumidores relatarem ardência, inchaço, aftas, dores e irritações na boca, que, em alguns casos, chegaram a comprometer a fala e a alimentação. 


A Colgate recorreu e conseguiu a suspensão temporária da medida, mantendo o produto à venda a partir de 30 de março. No entanto, um mês depois, a Anvisa derrubou a decisão e manteve a venda proibida devido à alta de relatos de reações. A restrição segue em vigor.


Desde então, mais de 1,2 mil pessoas notificaram reações adversas após o uso do creme dental.


? Investigação sobre a causa das reações


Desde a suspensão, a Anvisa determinou uma investigação para apurar quais componentes podem estar causando as reações.


➡️ O creme dental passou por uma mudança na fórmula em julho de 2024, quando o fluoreto de sódio foi substituído pelo fluoreto de estanho como ingrediente ativo. No entanto, ainda não há confirmação de que essa alteração seja a responsável pelos efeitos adversos.


➡️ A agência informou que a empresa também investiga a possibilidade de que o problema esteja relacionado a aromatizantes à base de óleos essenciais, substâncias reconhecidas pelo seu potencial alergênico, além de corantes e outros aditivos usados para melhorar o sabor da fórmula.

FONTE: g1

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