É cada vez mais perceptível nos bastidores da política a aproximação entre o prefeito JHC (PL) e o grupo do senador Renan Calheiros (MDB) para “unir” os dois grupos políticos na eleição de 2026. Este seria mais um caso de uma espécie de “aliança branca”. Para o público, essa união não deve ser tão explícita. No entanto, internamente, JHC e o grupo calheirista já começam a falar a mesma língua.  

A possibilidade aumentou depois que o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira disse em uma entrevista que JHC pode retornar ao partido, sinalizando que existe uma indefinição na relação partidária do prefeito de Maceió que atualmente compõe o PL do ex-presidente Bolsonaro.  

“As coisas em Alagoas não estão definidas ainda e podem ser definir de uma maneira surpreendente talvez quem sabe de modo que se ele quiser vir eu acho que é a primeira a ser consultado será o próprio governador Paulo Dantas e (Paula Dantas) será a presidente do partido que aí nós teremos uma conversa que eu penso que será muito positiva então vamos aguardar os acontecimentos que eles podem ser bons para todos”, afirmou Carlos Siqueira.  

O aceno político ganha mais força depois da forte articulação do prefeito junto ao presidente Lula para indicar a sua tia, a Procuradora de Justiça do MP em Alagoas, Marluce Caldas para assumir uma cadeira de ministra do STJ. Essa indicação está próxima de acontecer. É de interesse do prefeito indicar a tia. No entanto, JHC assume o bônus e o ônus. E se aliar ao grupo dos Calheiros pode ser considerado como uma grande traição do prefeito a uma parte importante do grupo político que está com ele.